No primeiro email geral enviado aos funcionários do Twitter, Elon Musk diz que necessário que os funcionários se preparem “para os tempos difíceis que se avizinham”, proibindo o trabalho remoto – excluindo certas excepções, que têm de ser aprovadas directamente pelo novo proprietário da empresa.

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De acordo com a Bloomberg, que teve acesso à correspondência electrónica enviada pelo homem mais rico do mundo, Musk diz que “não há maneira de embelezar a mensagem” sobre as previsões económicas negativas, considerando que o Twitter – que depende da publicidade – vai sofrer duramente nos próximos meses.

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Relativamente ao fim do teletrabalho, Musk espera que os funcionários estejam, pelo menos, 40 horas por semana no escritório. O regresso do regime de trabalho presencial total teve efeitos imediatos após a recepção do email

Elon Musk tornou-se oficialmente proprietário do Twitter a 27 de Outubro , depois de desembolsar 44 mil milhões de euros. A primeira medida do homem mais rico do mundo foi demitir o presidente executivo (ou CEO), Parag Agrawal, o administrador financeiro, Ned Segal, e a directora do departamento jurídico e de políticas, Vijaya Gadde

A estes responsáveis, seguiram-se nas últimas semanas milhares de outros trabalhadores, com cerca de 50% da força laboral do Twitter a ser afastada da empresa

Outra das decisões polémicas tomadas por Musk prende-se com o sistema de verificação desta rede social. O conhecido “símbolo azul”, atribuído pelos responsáveis do Twitter que servia para atestar que determinada conta pertencia a certa figura pública ou responsável, passa agora a ser acessível a todos e obriga agora ao pagamento de oito euros por mês. No email citado pela Bloomberg, o magnata diz querer que a receita proveniente desta nova taxa de verificação represente 50% do total de receitas do Twitter


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